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HISTÓRIA E IDENTIDADE

Benavente

Em 1199, a fixação de colonos estrangeiros na margem sul do Tejo, conduziu ao surgimento da povoação de Benavente. Situada nos limites do Castelo de Coruche, subordinado à Ordem de Calatrava, foi constituída sob a égide e senhorio desta Ordem Militar. Neste facto, se tem também associado o nome da povoação, sabido que à mesma Ordem pertencia também o Castelo de Benavente, no Reino de Leão.

Benavente, situada entre Santarém e Lisboa, é delimitada pelo rio Sorraia, um dos principais afluentes do Tejo e foi o segundo concelho instituído ao sul deste rio. Tem foral antigo, dado por D. Paio, ou Pelágio, mestre da Ordem Militar de Évora, em 25 de Março de 1200 e confirmado por D. Sancho I. D. Manuel concede-lhe foral novo em 16 de Janeiro de 1516. Além disso recebeu privilégios de vários monarcas, especialmente de D. Dinis e D. Fernando. Benavente, permite definir um centro histórico consolidado, uma vez que toda a área se encontra bem delimitada pelo rio Sorraia, a nascente e pela designada lezíria dos cavalos, na face poente. O seu centro histórico assume uma forma triangular, localizando-se num dos vértice o Cruzeiro do Calvário e no centro, o local onde se erguia a antiga Igreja Matriz, destruída pelo terramoto de 1909. A vila de Benavente tem vindo a desenvolver-se no sentido sul, estendendo-se pelos terrenos que outrora área se encontra bem delimitada pelo rio eram designados como vinhas e olivais. Benavente é sede de concelho e Secção de Instância Local da Comarca de Santarém. Em termos religiosos pertence à Arquidiocese de Évora.

Atualmente o concelho de Benavente compreende quatro freguesias: Barrosa, Benavente, Samora Correia e Santo Estevão. A população do concelho, segundo os censos de 2021, é de 29 709 habitantes. A área do concelho é de 521,46 Km2.